sábado, 21 de fevereiro de 2015

Carnaval 2015 - Dia 2 (14/02) - passeio no camping



Dormimos bem e acordamos tarde. Enquanto faziamos café o camping ia enchendo. Na nossa frente foi montada uma outra barraca Quechua T6.2 que ajudou a dificultar para os carros (e tome mais praga rogada pelos motoristas!). Eram duas famílias muito simpáticas, como a maioria dos campistas é. Do alto da minha inexperiência ainda ajudei um tiquinho na montagem da barraca, pois era a primeira vez que eles montavam também.

Nesse dia passeamos a pé com Luiza, nossa filha de um ano e quatro meses, que brincou muito com a branca de neve e os anões que ficam na área da gruta.


A gruta em si é bem pequena. A falta de educação das pessoas fez com que fosse preciso limitar o acesso a uma pequena extensão da gruta até terminar em uma porta de ferro para evitar a degradação do lugar por vandalismo. 



A parte externa da gruta tem uma natureza exuberante, um visual muito bonito.



Em contraste, a interferência do homem rendeu um ar de decadência no entorno: uma lanchonete abandonada com bancos que remetem à década de 70, um monjolo com uma destoante estátua de sapo cantante num ambiente escuro, a branca de neve rodeada por sete anões de jardim com estilos variados e que as pessoas insistem em brincar deixando latas e garrafas vazias como se eles bebessem, bancos de granito da década de 50, o chuveirão de água mineral cheio de marcas da idade (ferrugem na placa e no próprio chuveiro), alguns brinquedos assustadores para as crianças (roda gigante e navio pirata acionados com a força humana, uma gangorra que também gira, balanços pesados). Acho que muita gente já se machucou ali. Mas esse ar decadente não incomodou, só me fez imaginar as histórias que já aconteceram lá quando aquilo tudo era novo.

Há uma bela (e também decadente) roda de água que, segundo o dono do camping, aciona uma bomba que leva água até as caixas que abastecem o local. Todas as torneiras fornecem água mineral. A vazão da fonte é de 10.000 litros de água por hora, ainda segundo o dono, que também me contou como a especulação imobiliária afetou a região. A construção de um condomínio vizinho acabou afetando o lençol freático e três cachoeiras deixaram de existir. O dano estava tão grande que a construção foi proibida e interditada pelo ministério público. Podemos ver a portaria deste condomínio fechada antes de entrar no camping.

Voltando ao relato, no retorno do passeio encontramos o vizinho da mansão, que puxou papo por causa do Elton John da noite anterior e me apresentou a mais um novo colega pra sempre de camping. O vizinho da mansão é o Osnir Junior e o novo colega é o Abílio. Marcamos um churrasco para o dia seguinte.


Nenhum comentário:

Postar um comentário