O quarto
dia amanheceu cinza. Luiza acordou de novo bem cedinho e com
disposição para andar novamente o camping inteiro. Cogitamos ir
embora por causa da chuva do dia anterior, mas o tempo deu uma
firmada e resolvemos ficar. Depois do café da manhã Luiza dormiu
bastante, e eu aproveitei para fazer companhia. Depois demos um pulo na cidade
para comprar suprimentos e voltamos para o almoço, que foi com os
novos amigos. Coisa boa é acampar!
No final
da tarde voltou a chover. Era umas 19:30 quando começamos a
cochilar, o barulho da chuva embalando nosso sono... e nesse embalo
dormimos até meia noite! O pessoal nos procurando para a continuação
do churrasco e a gente lá, recuperando o sono perdido dos últimos
trocentos anos! Acordamos para fazer um café e jogar conversa fora
(só eu e Kátia, o camping dormia) até Luiza acordar, lá pela
1:30. Nessa festa particular e repleta de susurro e risada de criança
ficamos até as 3:00, quando Kátia se aborreceu com um barulho que
eu não havia percebido.
Era uma
rave rolando num dos chalés que ficavam a poucos metros. Ficava com
aquele bate estaca irritante e repetitivo ao longe, parecia tortura
chinesa, não dava mesmo para dormir. Quer dizer, isso para quem tem
ouvido bom, eu que sou velho surdo só percebi quando ela avisou! Ela
resolveu tomar uma atitude. Como era muita gente na festa decidiu não
ir até lá, mas sugeri que ligasse para a recepção. O resultado
foi bem rápido, logo ouvimos o som acabar e barulho de carro saindo.
Nada contra as festas entrarem noite adentro, mas há regras quanto
ao barulho que devem ser seguidas para o bem de todos.
Ainda
conseguimos achar sono para dormir bem e encarar o último dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário